Continuo te acompanhando, sabe? Mesmo à distância eu sigo teus passos. Sei de cada movimento seu, cada lugar que freqüentas, enfim. Mesmo que pelos outros, eu ainda consigo ter alguma noção de como anda teu desenvolvimento.
Ontem, por exemplo, te vi entrando naquele café e pedindo o mesmo chocolate quente acompanhado de biscoitos. Outro dia te vi na porta da banca de jornais, com o dedo a enrolar o cabelo – o maior indício de sua dúvida – analisando duas capas de revistas daquelas que prometem dar dicas de como enlouquecer o homem na cama, ou alguma dieta mágica que te faça perder 10 quilos em dois dias.
Sei também das festas que você vai. Sei dos porres que toma. Das surras que leva da vida e até das alegrias que tem tido. Teu gato novo, aquele angorá, é bem bonito, por sinal.
Ontem, por exemplo, te vi entrando naquele café e pedindo o mesmo chocolate quente acompanhado de biscoitos. Outro dia te vi na porta da banca de jornais, com o dedo a enrolar o cabelo – o maior indício de sua dúvida – analisando duas capas de revistas daquelas que prometem dar dicas de como enlouquecer o homem na cama, ou alguma dieta mágica que te faça perder 10 quilos em dois dias.
Sei também das festas que você vai. Sei dos porres que toma. Das surras que leva da vida e até das alegrias que tem tido. Teu gato novo, aquele angorá, é bem bonito, por sinal.
Vejo tudo. Acompanho cada etapa do seu dia. De o seu espreguiçar nas primeiras horas da manhã, ao seu adormecer nos últimos minutos do dia. Vejo tudo do meu retrovisor, como quem enxerga o caminho que ficou para trás numa longa viagem.