“Como pode ser gostar de alguém e esse tal alguém não ser seu? Fico desejando nós gastando o mar. Pôr-do-sol, postal, mais ninguém...” A Vanessa da Mata tocava no som do carro enquanto ela dirigia e, chorando, lembrava que lhe disseram que com o tempo passaria. Na primeira semana – recheada de dor, desespero, solidão e intermináveis lágrimas – ela acreditou piamente naquilo.
No mês que se sucedeu – trinta dias cobertos de indagações como “será que eu volto atrás?”, “será que ele ainda me quer?”, “será que se eu enfiar o dedo na tomada morro eletrocutada?” – ela ainda tentou acreditar naquilo. Pensou que seria questão de dias para esquecer tudo.
“Peço tanto a Deus para lhe esquecer, mas só de pedir me lembro...”, continuava a cantarolar o rádio. E o tempo passou e o sentimento permaneceu. Batia ali aquela dúvida, aquele medo, o receio de quem fica só. Soprava em seu ouvido a melodia da tristeza, o uivo do lobo solitário. Ressoava em seu peito o eco do isolamento.
Dois meses, três. Algumas tentativas de recomeçar de outro jeito. Viagens para esquecer, tentativas de novos affairs, novos amigos, nova vida. Mas tudo voltava a ele. “Sinto que você é ligado a mim. Sempre que estou indo, volto atrás. Estou entregue a ponto de estar sempre só esperando um sim ou nunca mais...”.
Mas ali, em meio ao trânsito e às lágrimas, ela percebeu que não, não passaria com o tempo. Que não sumiria o desejo, o respeito, a parceria e muito menos o seu sentimento. O seu amor. De supetão entrou no primeiro retorno e tomou o caminho que há muito não fazia. O caminho dele. Ela precisava voltar. “É tanta graça lá fora passa o tempo sem você. Mas pode sim, ser sim amado e tudo acontecer. Quero dançar com você. Dançar com você. Quero dançar com você.Dançar com você êêêê”.
No mês que se sucedeu – trinta dias cobertos de indagações como “será que eu volto atrás?”, “será que ele ainda me quer?”, “será que se eu enfiar o dedo na tomada morro eletrocutada?” – ela ainda tentou acreditar naquilo. Pensou que seria questão de dias para esquecer tudo.
“Peço tanto a Deus para lhe esquecer, mas só de pedir me lembro...”, continuava a cantarolar o rádio. E o tempo passou e o sentimento permaneceu. Batia ali aquela dúvida, aquele medo, o receio de quem fica só. Soprava em seu ouvido a melodia da tristeza, o uivo do lobo solitário. Ressoava em seu peito o eco do isolamento.
Dois meses, três. Algumas tentativas de recomeçar de outro jeito. Viagens para esquecer, tentativas de novos affairs, novos amigos, nova vida. Mas tudo voltava a ele. “Sinto que você é ligado a mim. Sempre que estou indo, volto atrás. Estou entregue a ponto de estar sempre só esperando um sim ou nunca mais...”.
Mas ali, em meio ao trânsito e às lágrimas, ela percebeu que não, não passaria com o tempo. Que não sumiria o desejo, o respeito, a parceria e muito menos o seu sentimento. O seu amor. De supetão entrou no primeiro retorno e tomou o caminho que há muito não fazia. O caminho dele. Ela precisava voltar. “É tanta graça lá fora passa o tempo sem você. Mas pode sim, ser sim amado e tudo acontecer. Quero dançar com você. Dançar com você. Quero dançar com você.Dançar com você êêêê”.