PROCURA-SE. Era esse o aviso que Gabriela carregava numa placa pendurada em seu pescoço. Para onde ia, lá ia a placa junto. Sempre balançado no elegante ritmo de seu caminhar. Não tirava nunca. Nem para tomar banho. Era como aquelas histórias de filme em que a pessoa tem um amuleto da sorte e usa ele em qualquer situação. Era assim que ela agia com a placa.
A grande diferença era que aquilo não poderia ser considerado um amuleto. Muito menos da sorte. Afinal, sorte seria se ela encontrasse e não mais precisasse carregar aquela placa. Não que ela achasse ruim. Aquilo era como um estímulo a ela. Para não desistir enquanto não encontrasse.
Mas muita gente nem lia sua placa. Muitos sequer notavam que havia aquela placa ali. Mesmo grande, com letras garrafais e em cores berrantes, não era todo mundo que conseguia vê-la. Alguns percebiam que havia algo, mas não conseguiam dizer o quê. Outros sabiam que era uma placa, mas não davam conta de ler o que vinha escrito. Alguns, com muita dificuldade até liam, mas cansavam por demais a vista e desistiam.
Às vezes, ela até ajudava na leitura, mas via que estava esforçando-se em vão e deixava para lá. Mas a busca não terminava. Ela continuava empunhando sua placa com certeza de que um dia encontraria. Por que carregar uma placa, pesada e trabalhosa em seu pescoço? O que ela procurava?
O amor. Era ele que ela buscava. E era por ele que ela fazia aquele esforço. Até o dia em que deixará de carregar a placa e vai ser carregada por ele.
A grande diferença era que aquilo não poderia ser considerado um amuleto. Muito menos da sorte. Afinal, sorte seria se ela encontrasse e não mais precisasse carregar aquela placa. Não que ela achasse ruim. Aquilo era como um estímulo a ela. Para não desistir enquanto não encontrasse.
Mas muita gente nem lia sua placa. Muitos sequer notavam que havia aquela placa ali. Mesmo grande, com letras garrafais e em cores berrantes, não era todo mundo que conseguia vê-la. Alguns percebiam que havia algo, mas não conseguiam dizer o quê. Outros sabiam que era uma placa, mas não davam conta de ler o que vinha escrito. Alguns, com muita dificuldade até liam, mas cansavam por demais a vista e desistiam.
Às vezes, ela até ajudava na leitura, mas via que estava esforçando-se em vão e deixava para lá. Mas a busca não terminava. Ela continuava empunhando sua placa com certeza de que um dia encontraria. Por que carregar uma placa, pesada e trabalhosa em seu pescoço? O que ela procurava?
O amor. Era ele que ela buscava. E era por ele que ela fazia aquele esforço. Até o dia em que deixará de carregar a placa e vai ser carregada por ele.
Tá lindo. Posso chorar?
ResponderExcluirmenino, quando decide escrever é para valer mesmo.
"Até o dia em que deixará de carregar a placa e vai ser carregada por ele." Achei ótimo esse fim.
Eita... que pode até demorar mas quando vem, vem com tudo de lindo...
ResponderExcluirBjus
Ou então ele ta tão concentrada na procura que não vai reconhecer quando estiver bem na frente dele...
ResponderExcluirgato 100% sexy!
ResponderExcluirAMEEEEEEEI MEU TEXTO!!!
e procuro mesmo, mas tendo a certeza q logo logo vou encontrar ;) eu acho q mereço, ne?! hahahahahaha
te adoro!!!
e muuuito obrigada pelo texto!
ah! genteee! vejam minha placa!
:p
bjsssssssssssss
Ela deveria pensar de forma mais neurolinguística... A minha placa atual diz: "Encontra-se"...
ResponderExcluirA gente sempre carrega essas plaquinhas.
ResponderExcluirMas talvez fosse melhor um anúncio mais sutil, não acha?
Muito legal o blog.
Bjo