sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Não tem clichê


Eu poderia usar todos os clichês românticos para tentar explicar o que sinto e ainda assim não seria possível.

Porque dizer que meu coração é seu é muito pouco. Não só o coração, mas a cabeça – que deveria estar pensando em trabalho e nessa pilha de papel na minha mesa – também é sua. Tudo que me vem a mente traz você junto. Um cheiro, uma cor, uma música, nosso prato favorito, o sorvete de chocolate com gotas de chocolate, as havaianas lilás tamanho 35, o pote azul metálico de creme...  tudo é você.

Mais do que exaltar que te amo, é preciso explicar que ate ontem eu só amava a mim mesmo. Eu era a pessoa mais importante do universo e mais ninguém. Meu prazer, minha vontade, meu desejo, minha preferência. Eu, eu, eu, eu. Até ontem. E como explicar essa mudança? Como explicar essa constante preocupação que queima aqui dentro para saber se você está bem, se comeu, se dormiu, se teve dor de cabeça, se bebeu água, se lembrou de levar um casaco. Estou parecendo uma mãe!

Só que não ha clichê que explique isso. Felizes para sempre, alma gêmea, cara metade, tampa da panela, chinelo velho para o pé cansado, metade da laranja, feitos um para o outro. A mim não importa o nome que você dê. Desde que nunca exista o coração em pedaços.

3 comentários:

  1. Ounnnn
    Assim eu morro!
    Lindo demais Tomatinho!
    Você devia escrever músicas!

    Beijos

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  2. Natália Santos23/9/11 19:23

    Posso repetir o que disse em um post passado?
    " Sem palavras"

    Não tenho palavras para expressar o que as suas palavras tem significado para mim ultimamente...

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