A senha do banco. A senha do email. O telefone da mãe. O telefone dos irmãos. O telefone do escritório. RG. O telefone da vó. As letras do caixa eletrônico. CPF. A senha de desbloqueio do celular. Título de eleitor. A senha de proteção do notebook. A senha do facebook. A senha do twitter. A senha do instagram. O telefone do gás. CEP.
É tanto número, tanta letra, tanto sinal. Maiúscula, minúscula, arroba, 123. A cabeça funde. Não consegue guardar tanta coisa assim. Bendita agenda que grava tudo. Outro dia precisou ligar pra mãe e quem disse que sabia o número de cor? Foi olhar no celular pra discar do telefone fixo.
Mas sempre que tinha um teclado numérico à sua frente um único telefone lhe vinha à cabeça. Era inevitável. Por vezes chegava até a começar a discar 9125... por mais tempo que passasse, esse telefone ele não esquecia. Nem a data do aniversário. Nem a data do início do namoro. Nem a data do fim. Nem a data do primeiro beijo. Nem a data do último.
E não sabia se achava graça ou tristeza de como a memória pode ser tão seletiva.
É tanto número, tanta letra, tanto sinal. Maiúscula, minúscula, arroba, 123. A cabeça funde. Não consegue guardar tanta coisa assim. Bendita agenda que grava tudo. Outro dia precisou ligar pra mãe e quem disse que sabia o número de cor? Foi olhar no celular pra discar do telefone fixo.
Mas sempre que tinha um teclado numérico à sua frente um único telefone lhe vinha à cabeça. Era inevitável. Por vezes chegava até a começar a discar 9125... por mais tempo que passasse, esse telefone ele não esquecia. Nem a data do aniversário. Nem a data do início do namoro. Nem a data do fim. Nem a data do primeiro beijo. Nem a data do último.
E não sabia se achava graça ou tristeza de como a memória pode ser tão seletiva.
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