*Por Maria Carolina
No dia 1 de janeiro pedi com força para acreditar que algo muito bom pode acontecer todos os dias. No dia 3, tropecei em você.
Agora sim acredito nos amores de sorte. Naqueles que se encontram sem tática nem estratégia em noites confusas e sem pretexto.
Acredito na sedução do falar e escutar, do escutar e falar.
Não tenho mais dúvidas que existe o olhar de admiração que eu tanto pedia pra encontrar.
Acredito em primeiros beijos ao som de Beatles.
Em ser levada a andar de mãos dadas.
É muito, muito doido, mas acredito em apostar corrida na chuva enquanto completo frases em uma língua que não é minha. Tudo isso para alguém me provar que sou boa, SIM, em lateralidade e inglês, mesmo que a humanidade me diga todos os dias que não.
É bastante chato, mas quatro anos depois de dedicar minha vida a uma monografia, finalmente acredito que existe um moço perdido no mundo disposto a contestar a minha opinião sobre como a justiça e a imprensa operam no controle social do estado (ufa).
Sei que esse moço topa sentar comigo na calçada a qualquer hora que o cansaço bate pra rir muito dessas maluquices depois.
O mais sensacional: agora acredito no amor do jeitinho que gosto, mas sem medo, com milhões de carinhos.
Acredito em ser convidada a deitar no peito depois, em ouvir poesia, em completá-la, em ser completada.
Acredito tanto que, em alguns momentos, tenho certeza que você nem existe. Nessas horas, abro as listinhas que me deixou e vou degustando com paciência suas músicas, poesias e autores preferidos.
Meu medo é que eu deguste tudo e finalmente precise voltar ao mundo real.
Não sei o que você está fazendo, mas tenho certeza que fará o mesmo com as listinhas que deixei. Afinal, “nuestra táctica es quedarnos en nuestros recuerdos, no sabemos como, ni con qué pretexto, pero quedarnos en nos”.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com
No dia 1 de janeiro pedi com força para acreditar que algo muito bom pode acontecer todos os dias. No dia 3, tropecei em você.
Agora sim acredito nos amores de sorte. Naqueles que se encontram sem tática nem estratégia em noites confusas e sem pretexto.
Acredito na sedução do falar e escutar, do escutar e falar.
Não tenho mais dúvidas que existe o olhar de admiração que eu tanto pedia pra encontrar.
Acredito em primeiros beijos ao som de Beatles.
Em ser levada a andar de mãos dadas.
É muito, muito doido, mas acredito em apostar corrida na chuva enquanto completo frases em uma língua que não é minha. Tudo isso para alguém me provar que sou boa, SIM, em lateralidade e inglês, mesmo que a humanidade me diga todos os dias que não.
É bastante chato, mas quatro anos depois de dedicar minha vida a uma monografia, finalmente acredito que existe um moço perdido no mundo disposto a contestar a minha opinião sobre como a justiça e a imprensa operam no controle social do estado (ufa).
Sei que esse moço topa sentar comigo na calçada a qualquer hora que o cansaço bate pra rir muito dessas maluquices depois.
O mais sensacional: agora acredito no amor do jeitinho que gosto, mas sem medo, com milhões de carinhos.
Acredito em ser convidada a deitar no peito depois, em ouvir poesia, em completá-la, em ser completada.
Acredito tanto que, em alguns momentos, tenho certeza que você nem existe. Nessas horas, abro as listinhas que me deixou e vou degustando com paciência suas músicas, poesias e autores preferidos.
Meu medo é que eu deguste tudo e finalmente precise voltar ao mundo real.
Não sei o que você está fazendo, mas tenho certeza que fará o mesmo com as listinhas que deixei. Afinal, “nuestra táctica es quedarnos en nuestros recuerdos, no sabemos como, ni con qué pretexto, pero quedarnos en nos”.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com