sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A chatice está nos olhos de quem vê

Ainda estou tentando entender. Melhor, aprender. Me deixar levar, mas sem me entregar demais. Começar a sentir o arrepio, as tais borboletas no estômago, mas saber segurar a onda e não surtar se ele não ligar todo dia. E, principalmente, tento ser eu a pessoa que não liga todo momento. Nem manda recados, e-mails e mensagens.

Um reclamou que era grudenta. Outro disse que era incômodo, pois não podia atender sempre e como ele não atendia, eu ligava mais e mais. E o último foi mais direto e me mandou à merda com ligações mensagens de texto e recadinhos no Facebook.  E eu não quero mais ouvir nada disso. Pelo menos, não de você.
Mas é que tem toda essa urgência aqui dentro do meu peito. Parece que é saudade, mas é mais. É uma vontade de te devorar, te consumir pra ver se me sacio com você feito aquela pizza gelada e solitária na madrugada, depois da balada onde nada, ninguém e nenhum lugar foi interessante pelo simples fato de você não estar por perto.

Aprendizado. É meu novo lema. Autocontrole. É minha nova palavra mágica. Eu sei que te liguei há menos de meia hora, mas... sabe? Eu só queria ver se tá tudo bem mesmo. Você foi tão sucinto nas suas palavras. Será que se incomodaria se eu mandasse um SMS? Não! Autocontrole. Opa! Ele tá online no MSN. Vou mandar só um smile. Se ele responder eu continuo. Se não, desligo e sumo.

=)

Oi! Que bom você tá aí! Aquela hora não pude falar direito. Estava na sala com meu chefe e fiquei sem graça de te ligar de volta. Na verdade, tô a meia hora pensando se ligo ou não ligo. Fiquei com vergonha e você me achar um chato grudento.

Que nada, bobo! Pode ligar sempre que quiser. Desde que eu também possa...

Claro. Vou adorar acordar com um bom dia seu, nem que seja ao telefone.

É o homem da minha vida!

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