sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Tô fora


Sorrir ou chorar é nossa opção. Se você escolheu a segunda, problema seu. Eu prefiro me divertir, então fico com a primeira.

Nós não vamos dar certo. Comigo, você só tem a perder. E, contigo, eu perco mais ainda. Você não percebe?

Então vamos fazer assim. Você segue seu caminho de lamúrias, dor e sofrimento. Você permanece aí, estancado com sua vidinha medíocre de 8h às 12h e 14h às 18h com vale refeição e plano de saúde. Pode ficar com a sexta-feira da pizza. Pode ficar com uma conta de telefone que só registra dois números: o da sua mãe e o da namorada da vez.

Eu não quero ter que parecer sempre a menininha comportada. Eu não quero ter que usar saia abaixo do joelho para ir à missa aos domingos porque sua mãe acha que mulher não pode usar calças. Muito menos que não deve mostrar alguma pele acima dos joelhos. Aliás, nem de missa eu gosto. Aliás, nem da sua mãe eu gosto. Inclusive, nem de você eu gosto.

Vai lá. Vai arrumar com quem fazer seu papai e mamãe burocrático. No escuro. Sem tirar o sutiã dela. Vai. Vai logo por que ela ainda não deve estar morrendo de tédio e vai aguentar, quem sabe, atém mais um pouco de tempo do que eu.

Eu? Eu tô indo viver. Viajar. Sorrir e gargalhar. Tô indo comer comida boa. Tô indo ser uma comida boa. Aliás, tô indo gozar. Fica aí com seu choramingo porque eu tô fora.

Um comentário:

  1. auhauahauhaa muuuito bom e conheço alguns aí que se encaixam nessa descrição uahaua

    Kisu!

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