*Por Maria Carolina
Moço. Não me deixa ir. Diz pra eu ficar só mais um pouquinho, vai? Esse negócio de ir pra ficar pra sempre de outra forma é coisa de covarde. Mas agora é tarde. Já virei a esquina aqui do ministério das coisas que não sei o que vão acontecer e aquela sensação gostosa que alguém especial estava muito perto ficou lá no seu carro. Ficou com você. Droga! Arrisquei com a intuição e errei.
Não sei. Quem sabe alguém apareça? Quem sabe eu volte a sentir isso quando toda essa confusão estrelar passar, não é?
Eu posso entrar na sua casa escondida. Então o tempo verbal muda.
Prepara aí qualquer coisa pra eu comer? Agora é tarde pra café, mas eu aceito um espumante se você tiver.
Quero palpitar sobre seus novos livros. Deixa eu te falar também sobre uns autores que são a sua cara? Quero ouvir sua nova cantora melódica preferida e te mostrar aquela outra latina que você ainda não teve tempo de ouvir.
Posso me aninhar na tua cama e mais tarde te pedir um banho daqueles. Por falar nisso, como sempre foi, se a gente dormir não vai ser direito. Eu ainda tenho várias coisinhas pra mostrar. Certeza que você vai adorar. Vou tentar te acordar daquele jeito que prometi. Eu não prometi?
Eita que agora tenho que ir. Mas faz um café pra mim? Tenta me manipular só um pouquinho. Vamos ver se relaxada com a noite eu não resolvo te contar aquelas verdades que só saem assim, por escrito. Te contar que é pra você que eu canto aquele clássico brega que você pensa que é pra outro. Te contar que meu ciúme é medo bobo da nuvenzinha da minha intuição se instalar por aí em um lugar errado.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com
Moço. Não me deixa ir. Diz pra eu ficar só mais um pouquinho, vai? Esse negócio de ir pra ficar pra sempre de outra forma é coisa de covarde. Mas agora é tarde. Já virei a esquina aqui do ministério das coisas que não sei o que vão acontecer e aquela sensação gostosa que alguém especial estava muito perto ficou lá no seu carro. Ficou com você. Droga! Arrisquei com a intuição e errei.
Não sei. Quem sabe alguém apareça? Quem sabe eu volte a sentir isso quando toda essa confusão estrelar passar, não é?
Eu posso entrar na sua casa escondida. Então o tempo verbal muda.
Prepara aí qualquer coisa pra eu comer? Agora é tarde pra café, mas eu aceito um espumante se você tiver.
Quero palpitar sobre seus novos livros. Deixa eu te falar também sobre uns autores que são a sua cara? Quero ouvir sua nova cantora melódica preferida e te mostrar aquela outra latina que você ainda não teve tempo de ouvir.
Posso me aninhar na tua cama e mais tarde te pedir um banho daqueles. Por falar nisso, como sempre foi, se a gente dormir não vai ser direito. Eu ainda tenho várias coisinhas pra mostrar. Certeza que você vai adorar. Vou tentar te acordar daquele jeito que prometi. Eu não prometi?
Eita que agora tenho que ir. Mas faz um café pra mim? Tenta me manipular só um pouquinho. Vamos ver se relaxada com a noite eu não resolvo te contar aquelas verdades que só saem assim, por escrito. Te contar que é pra você que eu canto aquele clássico brega que você pensa que é pra outro. Te contar que meu ciúme é medo bobo da nuvenzinha da minha intuição se instalar por aí em um lugar errado.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com