Por Marcella Mota*
A distância entre a teoria e a prática, muitas vezes parece longa!
Há um discurso pronto afirmando que em uma relação é preciso ceder… que é necessário abrir mão, algumas vezes, do que você quer em função do outro.
Tudo funciona bem no texto, mas na execução a coisa muda.
Ceder nem sempre é fácil… e não estou me referindo apenas às questões mais difíceis, mas também às situações simples do cotidiano.
Você quer o último iogurte de morango e não quer ficar com o de ameixa… mas cede pois o outro também prefere o de morango.
O seu lado da cama é sagrado… chegar no quarto e encontrar o outro dormindo nele, é ceder com raiva.
Não importa se vocês combinaram, mas ceder o controle remoto, na maioria das vezes, é muito chato.
Ninguém é obrigado a gostar do amigo insuportável do outro… ceder e ter que ir almoçar com essa pessoa, é estragar um domingo que poderia ter sido muito bom.
Deixar de ir à um lugar que você queria para ir ver um filme que só interessa ao outro, é mais que ceder… é prova de resiliência!
Ceder é difícil… não é para os fracos!
Abrir mão de coisas que você gosta, quer e prefere para agradar alguém, nem sempre é tão romântico.
Mas você cede… sabe por quê?
Porque a alegria do outro é muito mais gratificante que qualquer iogurte, filme ou controle remoto.
Não é pelo amigo insuportável, é pelo fato de estar perto de quem você ama e sentir que está fazendo essa pessoa feliz, por esse simples gesto.
Somos seres individualistas na essência… o que nos faz ceder, nem sempre é o fato de sermos bonzinhos, mas é o amor… o desejo de ver feliz quem você ama.
Você não cede por ser compreensivo, altruísta ou coisa que o valha… cede por achar que não há nada mais interessante que ver o sorriso de quem ama ao realizar uma vontade dessa pessoa.
Ceder é complicado… e não venham me dizer que é simples. Somos donos das nossas vontades e queremos que elas sejam respeitadas sempre… temos o nosso lugar preferido no sofá, a xícara que é só nossa, as séries que assistimos, as músicas que ouvimos… misturar tudo isso com as vontades de outra pessoa, é prova de amor.
Mas não importa se é difícil… o importante não é saber ceder, é saber amar.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com
A distância entre a teoria e a prática, muitas vezes parece longa!
Há um discurso pronto afirmando que em uma relação é preciso ceder… que é necessário abrir mão, algumas vezes, do que você quer em função do outro.
Tudo funciona bem no texto, mas na execução a coisa muda.
Ceder nem sempre é fácil… e não estou me referindo apenas às questões mais difíceis, mas também às situações simples do cotidiano.
Você quer o último iogurte de morango e não quer ficar com o de ameixa… mas cede pois o outro também prefere o de morango.
O seu lado da cama é sagrado… chegar no quarto e encontrar o outro dormindo nele, é ceder com raiva.
Não importa se vocês combinaram, mas ceder o controle remoto, na maioria das vezes, é muito chato.
Ninguém é obrigado a gostar do amigo insuportável do outro… ceder e ter que ir almoçar com essa pessoa, é estragar um domingo que poderia ter sido muito bom.
Deixar de ir à um lugar que você queria para ir ver um filme que só interessa ao outro, é mais que ceder… é prova de resiliência!
Ceder é difícil… não é para os fracos!
Abrir mão de coisas que você gosta, quer e prefere para agradar alguém, nem sempre é tão romântico.
Mas você cede… sabe por quê?
Porque a alegria do outro é muito mais gratificante que qualquer iogurte, filme ou controle remoto.
Não é pelo amigo insuportável, é pelo fato de estar perto de quem você ama e sentir que está fazendo essa pessoa feliz, por esse simples gesto.
Somos seres individualistas na essência… o que nos faz ceder, nem sempre é o fato de sermos bonzinhos, mas é o amor… o desejo de ver feliz quem você ama.
Você não cede por ser compreensivo, altruísta ou coisa que o valha… cede por achar que não há nada mais interessante que ver o sorriso de quem ama ao realizar uma vontade dessa pessoa.
Ceder é complicado… e não venham me dizer que é simples. Somos donos das nossas vontades e queremos que elas sejam respeitadas sempre… temos o nosso lugar preferido no sofá, a xícara que é só nossa, as séries que assistimos, as músicas que ouvimos… misturar tudo isso com as vontades de outra pessoa, é prova de amor.
Mas não importa se é difícil… o importante não é saber ceder, é saber amar.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com