*Por Aninha Ulhôa
Morro quantas vezes achar necessário. Pra depurar a alma, pra esmiuçar a dor. Mas por você não morro mais.
A transitoriedade de tudo, que sempre me causou certa angústia, hoje me consola...bom saber que tudo passa. Apesar de ter certeza que certas coisas duraram mais do que deveriam.
Se bem que é irônico falar que você passou. Porque a palavra é essa mesma...você PASSOU pela minha vida, nem se dignou a entrar. Como alguém que passa pela porta da sua casa e lhe acena um cumprimento de bom dia que não denuncia a cumplicidade que ali existe.
Existe? Já não sei se existe mesmo...se algum dia existiu. Outro capricho da transitoriedade é que quando se finda um ciclo você olha pro passado e se questiona se aquilo tudo foi fato ou invenção. A mente da gente prega peças...o coração então, pff...
Eu tenho um código rígido. As pessoas que fazem parte da minha vida têm que me fazer me sentir melhor. Porque sozinha eu estou ótima, de má companhia já me vacinei. O bom de você ter infringido minha lei básica de auto proteção é que finalmente conseguiu a atenção que cobrava. Sim...eu prestei atenção no tanto que você me fez mal.
Contrariando Paulo Leminski decreto que você, na minha vida, passou...basta. E pra evitar a saudade burra, que só se lembra das coisas boas, resolvi passar para o papel tudo que remoí o dia inteiro. O papel, diferente da saudade, registra a mágoa. E eu, diferente de você, sou fiel a mim mesma e me prometi que por você não morro mais.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com
Morro quantas vezes achar necessário. Pra depurar a alma, pra esmiuçar a dor. Mas por você não morro mais.
A transitoriedade de tudo, que sempre me causou certa angústia, hoje me consola...bom saber que tudo passa. Apesar de ter certeza que certas coisas duraram mais do que deveriam.
Se bem que é irônico falar que você passou. Porque a palavra é essa mesma...você PASSOU pela minha vida, nem se dignou a entrar. Como alguém que passa pela porta da sua casa e lhe acena um cumprimento de bom dia que não denuncia a cumplicidade que ali existe.
Existe? Já não sei se existe mesmo...se algum dia existiu. Outro capricho da transitoriedade é que quando se finda um ciclo você olha pro passado e se questiona se aquilo tudo foi fato ou invenção. A mente da gente prega peças...o coração então, pff...
Eu tenho um código rígido. As pessoas que fazem parte da minha vida têm que me fazer me sentir melhor. Porque sozinha eu estou ótima, de má companhia já me vacinei. O bom de você ter infringido minha lei básica de auto proteção é que finalmente conseguiu a atenção que cobrava. Sim...eu prestei atenção no tanto que você me fez mal.
Contrariando Paulo Leminski decreto que você, na minha vida, passou...basta. E pra evitar a saudade burra, que só se lembra das coisas boas, resolvi passar para o papel tudo que remoí o dia inteiro. O papel, diferente da saudade, registra a mágoa. E eu, diferente de você, sou fiel a mim mesma e me prometi que por você não morro mais.
*O Blog Alguns Momentos publica, uma vez por mês – sempre na última semana –, um texto de um amigo do blog. Tem uma história para contar? Quer escrever também? Mande seu texto para blogalgunsmomentos@gmail.com