Diziam que ela era chorona. Manteiga derretida, frágil, facilmente abalável. Várias expressões eram usadas para defini-la. Mas ela não se importava. Ela chorava mesmo. Sem constrangimento ou qualquer tipo de vergonha. E fazia porque sabe que cada vez que a gente segura o nosso choro, um pedacinho da gente morre afogado em mágoas.
Então, que molhasse o rosto, a camisa, o lenço. Que ficasse com olhos vermelhos, inchados. Antes qualquer uma dessas coisas a se afogar naquelas dores. Ele foi embora porque quis. Ela sentia falta. Não ia esconder de ninguém.
Melhor botar pra fora e deixar que o choro escorra. Que as lágrimas se esvaiam. O que ela não quer é matar afogado, dentro dela, um pedacinho do seu coração. Ele tem que estar inteiro, pronto para um novo amor.
Então, que molhasse o rosto, a camisa, o lenço. Que ficasse com olhos vermelhos, inchados. Antes qualquer uma dessas coisas a se afogar naquelas dores. Ele foi embora porque quis. Ela sentia falta. Não ia esconder de ninguém.
Melhor botar pra fora e deixar que o choro escorra. Que as lágrimas se esvaiam. O que ela não quer é matar afogado, dentro dela, um pedacinho do seu coração. Ele tem que estar inteiro, pronto para um novo amor.
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