Ela não conseguia dormir. Rolava de um lado para o outro. Cobria-se sentindo frio, descobria-se com calor. Um travesseiro a mais na cabeça. Outro entre as pernas. Um copo d’água. Algumas páginas de um livro meio chato sobre a Revolução Francesa. Sessão Corujão na TV. Nada a fazia dormir.
Já fazia um mês que isso se repetia. Toda noite a mesma ladainha. Ela nem pensava mais em ir deitar-se. Dava boa noite à todos, entrava no quarto e lá ficava. Começou a escrever um diário. Sentada em sua escrivaninha, escrevia tudo o que havia feito durante o dia. Até poesia começou a escrever. Não era nenhuma Cecília Meireles, mas era a maneira de expressar seus sentimentos.
As noites passavam e mais seus sentimentos se esvaiam nas folhas do diário. E daquela forma ela começou a tentar achar o por que de sua insônia. Funcionava como uma terapia. Palavras, sensações, lembranças, tudo no papel para tentar adormecer. E mais de um mês havia se passado.
Até o dia em que ela o encontrou novamente. Meio sem jeito, sem saber como agir depois de tudo o que tinha lhes acontecido, ela deu um sorriso e acenou com a mão. Ele – parecendo ainda mais sem graça – respondeu da mesma maneira. Saíram, cada um para uma direção diferente. Andaram em círculo e, distraídos, acabaram topando um no outro.
Ele a segurou com um abraço, daqueles apertados, que a gente dá quando tem muita saudade. Ela não retribuiu. Simplesmente caiu no sono. E desta forma, ao acordar no dia seguinte com ele ao seu lado – vigiando os seus sonhos –, descobriu que o que lhe faltava para dormir era o peito dele para descansar a cabeça, seus braços lhe apertando, seu corpo lhe aquecendo e seu cheiro que trazia a calma necessária para uma noite tranqüila de sono.
Já fazia um mês que isso se repetia. Toda noite a mesma ladainha. Ela nem pensava mais em ir deitar-se. Dava boa noite à todos, entrava no quarto e lá ficava. Começou a escrever um diário. Sentada em sua escrivaninha, escrevia tudo o que havia feito durante o dia. Até poesia começou a escrever. Não era nenhuma Cecília Meireles, mas era a maneira de expressar seus sentimentos.
As noites passavam e mais seus sentimentos se esvaiam nas folhas do diário. E daquela forma ela começou a tentar achar o por que de sua insônia. Funcionava como uma terapia. Palavras, sensações, lembranças, tudo no papel para tentar adormecer. E mais de um mês havia se passado.
Até o dia em que ela o encontrou novamente. Meio sem jeito, sem saber como agir depois de tudo o que tinha lhes acontecido, ela deu um sorriso e acenou com a mão. Ele – parecendo ainda mais sem graça – respondeu da mesma maneira. Saíram, cada um para uma direção diferente. Andaram em círculo e, distraídos, acabaram topando um no outro.
Ele a segurou com um abraço, daqueles apertados, que a gente dá quando tem muita saudade. Ela não retribuiu. Simplesmente caiu no sono. E desta forma, ao acordar no dia seguinte com ele ao seu lado – vigiando os seus sonhos –, descobriu que o que lhe faltava para dormir era o peito dele para descansar a cabeça, seus braços lhe apertando, seu corpo lhe aquecendo e seu cheiro que trazia a calma necessária para uma noite tranqüila de sono.
Muito bom o texto Paulinho!
ResponderExcluirNada depressivo!
Na verdade muito esperançoso!
Adorei!
Beijos
Adorei o texto Paulinho! Muito bom de ler.
ResponderExcluirBeijos
Gosto do jeito como escreve, pois o leitor consegue se projetar no texto, o que torna a leitura mais prazerosa.
ResponderExcluirParabéns!
=)
Paulinho!
ResponderExcluirMuito bom o texto!
Realmente, tem horas que tudo que precisamos é de um abraço...AQUELE abraço..me sinto assim as vezes!
Beijoss
Bom texto Paulinho!!!
ResponderExcluirAbraço
esse texto está bom como um abraço...
ResponderExcluirabçs