Eu sei que isso não parece muito másculo e que meu papel nessa atual-possível-futura relação era de provedor, de alguém que te acalentasse e te abraçasse quando você se sentisse triste ou qualquer coisa do tipo. Sei que eu devia ser forte e corajoso. E sei também que medo é coisa de criança acanhada sentando forçada no colo do Papai Noel feio do shopping pro pai tirar uma foto, mas é que eu sou assim.
Cagão, travado, medroso, bunda mole, covarde. Pode usar qualquer desses termos ou um novo que venha à sua cabeça. Eu já não me importo mais. São anos e anos convivendo com isso. Até terapia já fiz pra ver se passava esse meu medo de relacionamento. Mas ainda não foi dessa vez.
Então, desculpa. To fugindo mesmo. To saindo por qualquer tangente, inventando morte de tia, vó e até da mãe pra poder não te encontrar. Tudo porque a gente já chegou naquele estágio onde todo mundo quer saber se as coisas vão ou não pra frente. E é melhor não ir, viu? Pode perguntar pras outras que tentaram. Daqui pra frente, só piora.
Deixa assim. Foram bons esses dias. Eu me apaixonei de verdade e acho que você também, né? Por isso, mais uma vez, desculpa. Mas antes que a paixão vire amor desenfreado eu tô indo embora. Eu não sei namorar.
Já os Tribalistas, além de já saberem namorar, já sabem beijar de língua e agora só falta a eles sonhar. Hahuahuahua. Booa, moleque! Tava sentindo falta da sua literatura. Já posso providenciar a orelha?
ResponderExcluirAquele abraço.
Conheci uma pessoa parecida...
ResponderExcluirnossa,,, conheço varias pessoas parecidas.
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