sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ria de mim

Eu pensei bastante. Agora, depois de certo tempo, eu percebi. Não fiz nada errado. Não fui mau, não te destratei, não te desrespeitei. Fui somente eu mesmo, na melhor essência de mim.

Mas você não quis assim. Você não quis de modo algum, aliás. Você simplesmente não quis. Sem razão, sem por que. Só porque achava que não dava mais. E eu ali, pronto pra arrancar meu coração do peito. E dá-lo à você numa bandeja de ouro, com o colar de pérolas e o anel solitário. Brilhante.

Mas depois de tanto tempo vejo que eu não errei. Quem errou foi você. Quem se enganou foi seu preconceito. Você nunca seria capaz de me apresentar à sua família. Gordo, grande, desengonçado, piadista. Totalmente fora do teu (ou da tua família) ideal de Deus Grego que sonhava em apresentar à vó, aos tios e aos primos.

Tudo bem. Eu não guardei magoa. Achei até que foi bom pensar nisso e me conhecer melhor. Agora sei a quem devo e posso agradar. Agora sei quem não devo cortejar por mais tempo que os dez minutos que, normalmente, levamos pra se saber o nome e as intenções mínimas.

A você desejo o bem. Seja feliz ao lado do seu Apolo de corpo perfeito. Seja a mulher mais bem realizada junto ao teu Adonis romântico.

Só espero que você ria e sorria tanto quanto comigo. Afinal, foi teu sorriso que encantou a mim. E a ele. Mas quando o conheceu, ainda era de mim que você gargalhava.

4 comentários:

  1. Uuuuuuuuiiiiiii!
    Tapa na cara!
    Hahahahahaha

    Amei

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  2. Vou mudar alguns gêneros e vou usar! Preciso que alguém leia, URGENTE!

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  3. Muito bom senhor Palavra, da uma lida nesse depois: http://wp.me/pSskz-gV

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