Dia desses me peguei pensando um daqueles pensamentos que eu sei que não devia pensar. Mas fazer o quê? A gente só se dá conta que não deveria ter pensado aquilo depois que pensou. Depois que o pensamento está lá na nossa cabeça é que a gente se pega pensando que não devia perder tempo pensando naquilo. Mas, afinal, quem controla nossos pensamentos?
Enfim, me peguei pensando que você devia estar dançando por aí.
E fiquei feliz. Aí me questionei que, bem, no fim eu devia sim pensar aquilo, mas não interessa agora o que devo, ou não, pensar.
Mas fiquei feliz de pensar que, sim, você devia estar saindo e dançando por aí. Feliz porque isso é uma vitória. Sua. Mas também minha. Eu lutei tanto pra te fazer dançar. Quantas vezes tentei te guiar pela pista de dança enquanto você fincava os pés debaixo de uma mesa e grudava a bunda na cadeira. E eu querendo ver teus pés descontrolados no salão, sua bunda rebolando descompassada.
Eu sei que ritmo nunca foi seu forte. Assim como matemática. Talvez até tenha uma certa relação nisso. Eu nunca fui muito bom com detalhes. Nem com desenho (e pode ser que também exista alguma relação aí). Fazer o quê? Mas eu nunca deixei de tentar. Quantos papéis com desenhos toscos te entreguei? Quantas vezes não tentei te detalhar cada passo do meu dia?
Enfim, a gente estava falando de dança. E, sim, eu fiquei muito feliz de te imaginar dançando por aí. Eu espero mesmo que você não esteja ainda tão resistente e envergonhada. Até fiquei com vontade de estar em lugar desses por onde você têm andado, pra ficar ali no cantinho escondido, só te observando.
Só não quero te ver controlada, ensaiada, coreografada. Quero você louca, rodando, pulando, balançando os braços. Quero você solta como nunca esteve. Não era essa a promessa quando você se foi? Então, solte-se. Sorria. Invente. Dance como se não tivesse ninguém te vendo. Dance com você mesma. Dance sem culpa. Dance sem preconceito.
Aposto que quando você se der conta da alegria que isso traz, você perceberá que estará dançando comigo. Mas para de pensar nisso agora e vem dançar. Pensa não, que esse é daqueles pensamentos que não se deve pensar assim do nada. Deixa de pensar e dança. Pode pisar no meu pé, não tem problema.
Enfim, me peguei pensando que você devia estar dançando por aí.
E fiquei feliz. Aí me questionei que, bem, no fim eu devia sim pensar aquilo, mas não interessa agora o que devo, ou não, pensar.
Mas fiquei feliz de pensar que, sim, você devia estar saindo e dançando por aí. Feliz porque isso é uma vitória. Sua. Mas também minha. Eu lutei tanto pra te fazer dançar. Quantas vezes tentei te guiar pela pista de dança enquanto você fincava os pés debaixo de uma mesa e grudava a bunda na cadeira. E eu querendo ver teus pés descontrolados no salão, sua bunda rebolando descompassada.
Eu sei que ritmo nunca foi seu forte. Assim como matemática. Talvez até tenha uma certa relação nisso. Eu nunca fui muito bom com detalhes. Nem com desenho (e pode ser que também exista alguma relação aí). Fazer o quê? Mas eu nunca deixei de tentar. Quantos papéis com desenhos toscos te entreguei? Quantas vezes não tentei te detalhar cada passo do meu dia?
Enfim, a gente estava falando de dança. E, sim, eu fiquei muito feliz de te imaginar dançando por aí. Eu espero mesmo que você não esteja ainda tão resistente e envergonhada. Até fiquei com vontade de estar em lugar desses por onde você têm andado, pra ficar ali no cantinho escondido, só te observando.
Só não quero te ver controlada, ensaiada, coreografada. Quero você louca, rodando, pulando, balançando os braços. Quero você solta como nunca esteve. Não era essa a promessa quando você se foi? Então, solte-se. Sorria. Invente. Dance como se não tivesse ninguém te vendo. Dance com você mesma. Dance sem culpa. Dance sem preconceito.
Aposto que quando você se der conta da alegria que isso traz, você perceberá que estará dançando comigo. Mas para de pensar nisso agora e vem dançar. Pensa não, que esse é daqueles pensamentos que não se deve pensar assim do nada. Deixa de pensar e dança. Pode pisar no meu pé, não tem problema.
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