Era tanta coisa que não cabia ali. Parecia que o espaço era pouco. Curto. Apertado. E ele era bem maior que aquilo tudo. Tanto sentimento. Tantas ideias. Tantos sonhos. E aquilo tudo apertado, lá dentro. Umas coisas empilhadas sobre as outras pra ver se ficava tudo mais organizado e, ainda assim, não dava.
E o pior é que ele sabia que ainda tinha muito por vir. E que as coisas só ficariam mesmo entulhadas ali. Sobrepostas, sem utilidade, sem uso. Até porque, ele mesmo não conseguia achar algumas coisas quando procurava. Cadê aquele sorriso? Cadê aquela saudade? Onde foi que colocou aquele plano de passar um ano de férias viajando pelo mundo?
Não sabia mais. O tempo tinha passado. Outras bagagens foram chegando. A pilha estava cada vez mais alta. As boas lembranças soterradas pelas dificuldades da vida. Os amores perdidos por sabe-se lá o quê. E todo aquele acúmulo só o deixava mais angustiado.
E aí, parou. Olhou bem lá no fundo. Catou uma vassoura, a pá, o álcool e o pano. E faxinou. Botou pra fora tudo que não prestava mais. Jogou fora recordações que só faziam mal. Lustrou aquelas que eram mesmo memoráveis e as reorganizou na estante. Colocou em caixas aquilo que poderia um dia ainda usar. E achou o riso. Reencontrou o choro. Brincou com a saudade. Espanou a tristeza.
E abriu a caixa do amor. Agora tinha espaço suficiente pra colocar um monte de novas histórias lá dentro.
E o pior é que ele sabia que ainda tinha muito por vir. E que as coisas só ficariam mesmo entulhadas ali. Sobrepostas, sem utilidade, sem uso. Até porque, ele mesmo não conseguia achar algumas coisas quando procurava. Cadê aquele sorriso? Cadê aquela saudade? Onde foi que colocou aquele plano de passar um ano de férias viajando pelo mundo?
Não sabia mais. O tempo tinha passado. Outras bagagens foram chegando. A pilha estava cada vez mais alta. As boas lembranças soterradas pelas dificuldades da vida. Os amores perdidos por sabe-se lá o quê. E todo aquele acúmulo só o deixava mais angustiado.
E aí, parou. Olhou bem lá no fundo. Catou uma vassoura, a pá, o álcool e o pano. E faxinou. Botou pra fora tudo que não prestava mais. Jogou fora recordações que só faziam mal. Lustrou aquelas que eram mesmo memoráveis e as reorganizou na estante. Colocou em caixas aquilo que poderia um dia ainda usar. E achou o riso. Reencontrou o choro. Brincou com a saudade. Espanou a tristeza.
E abriu a caixa do amor. Agora tinha espaço suficiente pra colocar um monte de novas histórias lá dentro.
Muito Bom!!!
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