sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Era uma carta, mas...

Fui escrever teu nome, mas só saiu saudade.

Engraçado, né? Houve um tempo - longo, gostoso e real - em que eu ia escrever teu nome e só conseguia rabiscar amor.

Antes disso, minhas mãos só guiavam o lápis pra escrever ansiedade. De te ver de novo. De te fazer sorrir. De te mostrar coisas novas. De poder te tocar e sentir tua mão passeando pelo meu corpo.

E antes ainda, tudo que eu conseguia era escrever desejo. Da tua boca. Das tuas histórias. Dos teus sorrisos e olhares.

Mas agora, agorinha mesmo, eu ia começar esse texto como uma carta endereçada a você. Te vi na minha mente. Você sorria e teus olhos brilhavam como sempre. Você estava naquele vestido que eu te dei no ano passado. Linda! Você ficava deslumbrante com ele. Lembra até que o Luiz me mandou mensagem pra te elogiar?

Pois. Te vi assim e ia começar a “carta”:

“Querida S... Sau... Sauda... Saudade”

Teu nome não veio. Travou. As letras se confundiram. Sei lá. Mas acho que aquela imagem na minha cabeça me trouxe isso: SAUDADE.

Daquilo tudo. De você sorrindo pra mim. Dos teus olhos brilhando ao me ver. Dos meus amigos vendo o quanto você era feliz e bonita ao meu lado. E de mim mesmo. Do cara legal que eu era com você. Das gentilezas que aprendi a fazer pra te agradar. Das horas que passava pensando em como te surpreender.

E aí, a sua “carta” morreu. Virou isso aqui. Mesmo assim, vou terminar como sempre terminei tantas outras cartas que te escrevi:

Te amo.
Beijos do Seu Paulo.



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