E no meio de tanta mudança, tanta caixa, tanta coisa pra tirar da vista, uma que chacoalhava chamou minha atenção. Não chegava a pesar, mas já estava prestes a transbordar. A curiosidade, claro, venceu. Aberta, trouxe uma enxurrada de memórias. Nossa vida toda retratada em rolhas.
A ideia, até meio piegas, confesso, era ornar um vaso na nossa casa. E ali, rolha a rolha, ver nossa história sendo construída. Cada vitória comemorada a base de espumante. Cada jantar romântico regado a vinho. Os novos empregos, as reuniões com os amigos, as viagens, os aniversários e até os dias à toa em que o vinho era só uma desculpa ou uma culpa.
A caixa me trouxe tudo isso dos nossos cinco anos de vida. Cada uma, com sua identificação, nomes de pessoas, locais, desenhos. E me fez lembrar de cada momento daquele. E me fez pensar em quanto nós crescemos juntos e quanto vamos deixar de compartilhar daqui pra frente. Quantas outras conquistas não beberemos juntos. Quantos goles solitários ainda teremos.
Nossa história pode ser revisitada em rolhas. É uma documentação impressionante. Dava para ter um museu do nosso amor todo à base de cortiça. Mas a dessa garrafa que bebo enquanto escrevo será minha só minha. Minha história sem você, que não sei quantas garrafas vai durar.
A ideia, até meio piegas, confesso, era ornar um vaso na nossa casa. E ali, rolha a rolha, ver nossa história sendo construída. Cada vitória comemorada a base de espumante. Cada jantar romântico regado a vinho. Os novos empregos, as reuniões com os amigos, as viagens, os aniversários e até os dias à toa em que o vinho era só uma desculpa ou uma culpa.
A caixa me trouxe tudo isso dos nossos cinco anos de vida. Cada uma, com sua identificação, nomes de pessoas, locais, desenhos. E me fez lembrar de cada momento daquele. E me fez pensar em quanto nós crescemos juntos e quanto vamos deixar de compartilhar daqui pra frente. Quantas outras conquistas não beberemos juntos. Quantos goles solitários ainda teremos.
Nossa história pode ser revisitada em rolhas. É uma documentação impressionante. Dava para ter um museu do nosso amor todo à base de cortiça. Mas a dessa garrafa que bebo enquanto escrevo será minha só minha. Minha história sem você, que não sei quantas garrafas vai durar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário