sexta-feira, 6 de julho de 2012

Um flashback, tecnicamente

É uma coisa de energia. Quando você se relaciona com alguém, vai sempre estar ligado em algo daquela pessoa. Seja uma amizade, um namoro, a família, a moça do balcão também entra.

No amor, a coisa pode complicar. Cito aqui um caso que conheci de uma paixão interrompida. Já viveu alguma?

Se já, sabe o que vou dizer. Uma amigo já padeceu de uma total incapacidade de esquecer um certo alguém que lhe despertou o sentimento e ele se entregou. Aquilo acaba, antes do que devia, por algum motivo inimaginável qualquer, mas algo fica.

Uma lembrança, uma vontade daqueeelas, uma certa raiva, uma frustração. Difícil medir aquele sentimento de dúvida: será que teria dado certo? Continuaria bom?

Para alguns, é ótimo viver com esse sentimento. Melhor do que com aquele desanimado arrependimento depois de ter se metido com alguém daquele naipe. Mas quando a falta aperta, aquela coisa que martela na cabeça e diz: se eu encontrar com ele de novo... aaaahhh!

Ai é preciso exorcizar. De que forma?

Lá vem o perigo. Não tem jeito. Esse exorcismo só ocorre com um flash back daqueles. Bem bom! Noite adentro. De pileque, melhor ainda. Ou então um pai de santo entra em campo e tenta resolver. O que não é nada convencional.

Uma vez que os dois indivíduos se tocam, retocam e rola aquele choque, de duas uma: ou a paixão ressurge em ambos, o que fica tudo bacana; ou só em um, o que é una mierda!; ou os dois se abusam de uma vez, enjoam um da cara do outro, o que fica tudo certo também.

E ai? O que você faria? Deixaria rolar pra pagar pra ver ou não?

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