sexta-feira, 12 de abril de 2013

As coisas


Das coisas que eu ainda queria ver, não sei se verei, mas imagino, afinal minha criatividade nunca teve limites.

Você brigando comigo e chorando por um monte de bobagem só pra depois eu te abraçar e dizer que vai ficar tudo bem;
Tua cara de susto quando eu te fizesse uma próxima festa surpresa;
Tua cara de espanto quando eu te surpreendesse com uma viagem inesperada;
Tua cara de prazer quando te fizesse um novo prato;
Teus olhos cheios de lágrimas quando te entregasse aquele anel;
Teu sorriso de satisfação quando terminasse de arrumar tua casa nova;
Tua cara de quem segura o choro quando me visse no altar;
Teus nove meses de plenitude de beleza e alegria e, pincipalmente, os dois últimos quando você se resumiria a ser uma barriga;
Nossa mistura num serzinho tão pequeno e doce, que chamaríamos de nosso;
Essa criaturinha se desenvolvendo e se mostrando manhosa como a mãe;
Tua insegurança a cada passo novo dessa vida;
Tua segurança com cada passo em falso dessa vida;
Nós dois como dois velhos felizes de mãos dadas numa tarde de sol. Pra sempre.

Minha imaginação ninguém me tira.

3 comentários:

  1. Carla Spegiorin12/4/13 11:18

    Só tem coisa boa. A imaginação apagou o chulé, o bafo matutino, a falta de grana em certas ocasiões,a discordância de qual escola colocar os bruguelos, e por aí vai... . Como é bom ser sempre otimista!!!

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  2. Vanessa Correa12/4/13 14:13

    Muito bom!

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