Ando distribuindo amor por aí. Não que antes isso não acontecesse. Pelo contrário. Eu sempre tive muito amor pra dar. E dei. Mas é que uma grande parcela desse amor era reservada só pra você.
Agora ele está ali, deslocado. E, por isso, estou distribuindo ele aos outros. Um “eu te amo” pra um amigo. Um “tô com saudade” pra outra amiga. Abraços fora de hora para todos.
Dia desses dei um beijo numa mulher casada. Assim, sem mais nem menos. Ela estava triste. Era visível a dor em seu olhar. Eu perguntei e ela confirmou com os olhos cheios d’água. Fui lá e beijei. Não me importei com a aliança em seu dedo. Beijei como se fosse minha primeira vez. Cheio de vontade, de amor, de desejo. Foi constrangedor. Mas beijei. Dei amor. E ela agradeceu.
Esse amor que era todo seu está aí, sendo espalhado, a esmo. Sem destino certo. Sem CEP. Ser ordenamento. Simplesmente saio de casa diariamente com uma boa quantidade dele e vou distribuindo aos que encontro pelo caminho. Alguns aceitam de bom grado. Outros recusam. A maioria usou por um tempo e devolveu.
O amor que era seu está por aí. Quem sabe você não abre a porta e acha um pouco dele em alguém. Quem sabe você não tropece num montinho dele pelo chão. Quem sabe você não o encontre naquele chocolate que você adora. Naquela música que era só nossa e de mais ninguém. Naquele restaurante. Naquele espumante. Naquela viagem.
Só não o recuse. Ele é seu. Apesar de ser visto por aí, vagando, sem saber ao certo por que e para onde.
Agora ele está ali, deslocado. E, por isso, estou distribuindo ele aos outros. Um “eu te amo” pra um amigo. Um “tô com saudade” pra outra amiga. Abraços fora de hora para todos.
Dia desses dei um beijo numa mulher casada. Assim, sem mais nem menos. Ela estava triste. Era visível a dor em seu olhar. Eu perguntei e ela confirmou com os olhos cheios d’água. Fui lá e beijei. Não me importei com a aliança em seu dedo. Beijei como se fosse minha primeira vez. Cheio de vontade, de amor, de desejo. Foi constrangedor. Mas beijei. Dei amor. E ela agradeceu.
Esse amor que era todo seu está aí, sendo espalhado, a esmo. Sem destino certo. Sem CEP. Ser ordenamento. Simplesmente saio de casa diariamente com uma boa quantidade dele e vou distribuindo aos que encontro pelo caminho. Alguns aceitam de bom grado. Outros recusam. A maioria usou por um tempo e devolveu.
O amor que era seu está por aí. Quem sabe você não abre a porta e acha um pouco dele em alguém. Quem sabe você não tropece num montinho dele pelo chão. Quem sabe você não o encontre naquele chocolate que você adora. Naquela música que era só nossa e de mais ninguém. Naquele restaurante. Naquele espumante. Naquela viagem.
Só não o recuse. Ele é seu. Apesar de ser visto por aí, vagando, sem saber ao certo por que e para onde.
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