E se você vier agora me perguntar “e aí, como foi?” eu vou dizer: foi ruim. Foi bem ruim.
Foi ruim porque perdi você e tudo que você representava. Foi ruim porque na hora que foi bom, você não estava lá pra compartilhar. Foi ruim porque quando foi ruim, não tinha você e aí foi péssimo.
Foi ruim porque, claro, não foi ruim o tempo inteiro. Não dá pra dizer que todos os dias foram chuvosos, sombrios e gelados. Mas nos que foram alegres, solares, calorosos, não tinha tua gargalhada pra trazer ainda mais luz e aí, acredite, foi ruim. E penso ser desnecessário dizer que nos demais, aqueles da chuva, do escuro, do frio, não tinha teu colo e aí, foi ruim também.
E foi ruim porque deu saudade. E foi pior porque descobri que saudade não é sentir falta, mas sentir a presença. E você está aqui, em tudo. Em cada música, em cada filme, em cada restaurante, em cada viagem, em cada show, em cada livro, cada roupa, cada domingo, cada segunda, cada mês. E tudo isso foi ruim. A saudade – sua presença – foi ruim.
Mas hão de dizer que eu cresci, amadureci, vivi, conheci, descobri. Sim. Foi tudo isso sim. E apesar disso tudo ser bom, foi ruim. Porque foi na dor. Porque foi na ausência. Porque foi na raça. Porque foi quase sem respirar. Porque teve dias em que achei que ia morrer. E aí, foi ruim. Bem ruim.
Mas ano que vem vai ser bom. Mesmo que continue ruim.
Foi ruim porque perdi você e tudo que você representava. Foi ruim porque na hora que foi bom, você não estava lá pra compartilhar. Foi ruim porque quando foi ruim, não tinha você e aí foi péssimo.
Foi ruim porque, claro, não foi ruim o tempo inteiro. Não dá pra dizer que todos os dias foram chuvosos, sombrios e gelados. Mas nos que foram alegres, solares, calorosos, não tinha tua gargalhada pra trazer ainda mais luz e aí, acredite, foi ruim. E penso ser desnecessário dizer que nos demais, aqueles da chuva, do escuro, do frio, não tinha teu colo e aí, foi ruim também.
E foi ruim porque deu saudade. E foi pior porque descobri que saudade não é sentir falta, mas sentir a presença. E você está aqui, em tudo. Em cada música, em cada filme, em cada restaurante, em cada viagem, em cada show, em cada livro, cada roupa, cada domingo, cada segunda, cada mês. E tudo isso foi ruim. A saudade – sua presença – foi ruim.
Mas hão de dizer que eu cresci, amadureci, vivi, conheci, descobri. Sim. Foi tudo isso sim. E apesar disso tudo ser bom, foi ruim. Porque foi na dor. Porque foi na ausência. Porque foi na raça. Porque foi quase sem respirar. Porque teve dias em que achei que ia morrer. E aí, foi ruim. Bem ruim.
Mas ano que vem vai ser bom. Mesmo que continue ruim.